Precariedade das estradas rurais preocupam parlamentares

Preocupação constante dos cafeicultores e moradores da zona rural, as estradas em boas condições de tráfego também foram pautas de discussão dos parlamentares de Ibatiba, que solicitam do Poder Executivo manutenções urgentes nas principais vias das comunidades.

De acordo com os vereadores, após as chuvas dos primeiros meses do ano, as estradas ficaram em péssimas condições e ainda não houve a recuperação das mesmas por parte dos serviços públicos, o que pode prejudicar o escoamento da produção de café.

“Em nenhum local do município existe estrada boa para trafegar. E isso nos preocupa porque a colheita do café vai começar e não tem estrada para escoar a produção e também não temos ônibus escolares para as crianças irem para a escola com segurança para as mães trabalharem na colheita”, pontuou o vereador Fábio Ambrózio Trindade.

“A safra está chegando e os produtores serão prejudicados com essas estradas, que estão péssimas. As máquinas estão paradas”, reforçou o vereador Marcus Rodrigo Amorim Florindo.

Ainda segundo os vereadores, a recuperação das estradas não foi efetivada por falta de maquinário para efetivar os serviços.

“Queria pedir ao Prefeito para colocar as máquinas para consertar. Só a patrol que está funcionando, e não dará conta de acertar as estradas. A colheita está se aproximando e as máquinas estão paradas. Quem está sofrendo é o povo. Nossos cafeicultores não podem ser penalizados.  Falamos tantas vezes antes das chuvas para preparar as estradas...”, comentou o vereador Roberto Luís Chaves.

Aluguel de máquinas

Os parlamentares também discutiram sobre a informação de que a administração municipal teria leiloado uma máquina (trator) e esse mesmo veículo esteja sendo alugado pelo Executivo de forma terceirizada.

“É preciso parar de alugar, de terceirizar os serviços e as máquinas, e consertar os nossos veículos que estão e bom estado e que só precisam de poucas peças para serem consertados”, disse o vereador Ivanito Barbosa.

O vereador Paulo Costa e Silva também pontuou: “Com nosso maquinário na mão, tenho certeza que conseguiremos atender nossos moradores e produtores porque temos funcionários suficientes para operar as máquinas. Precisamos consertar as nossas máquinas e parar de alugar. Com o dinheiro economizado poderíamos consertar essas máquinas”.